Em conversa com o Cor. Eng. Caixaria tive conhecimento que, nas suas pesquisas sobre o Real Corpo de Engenheiros no Arquivo Histórico Militar, leu que tinha sido construído um telégrafo óptico de grandes dimensões em madeira e entregue no Arsenal do Exército. Este telégrafo devido às dimensões não chegou a ser instalado e ficou guardado no Arsenal até ser abandonado. Nas minhas pesquisas na Internet encontrei uma imagem de um telégrafo português de que não há referência de ter existido no Corpo Telegráfico e que poderá corresponder ao telégrafo referido. Junto a imagem 
Imagem disponível na Internet, no site do National Museum of American History, que pode ser visto aqui.
Em Angra do Heroísmo existe uma estrutura que se assemelha em muito a esta, diz-se que era um telégrafo para indicar à população a chegada de navios, de guerra, de transporte ou mesmo de pirataria. Não sei bem a que datas remonta.
Por favor consulte o post relativo ao Posto de sinais de Angra, datado de 31 de Janeiro de 2012.
Ver aqui.
Permito-me acrescentar que o telégrafo ótico de Angra do Heroísmo, que ainda se encontra preservado, referido no excelente post do coronel Canavilhas de janeiro de 2012, tem acentuadas diferenças do telégrafo ótico designado por “telégrafo português” no post do coronel Costa Dias de julho de 2012.
Com efeito o telégrafo de Angra é muito mais simples e foi utilizado, enquanto que o “telégrafo português”, como afirma o coronel Costa Dias, “não chegou a ser utilizado e ficou no Arsenal (do Exército) até ser abandonado”.