Já anteriormente escrevi neste blogue sobre a existência de uma rede de telégrafos nos Açores, na ilha Terceira, durante o período das guerras liberais. Foi-me então possível, a partir do conhecimento que tinha de uma representação de um telégrafo/semáforo de balões existente no Monte Brasil (Posto de sinais), única em Portugal, referir também, e mostrar descrições e imagens da época, uma […]
Os Telégrafos na ilha Terceira em 1830
Ainda a lanterna Lucas de sinais
Do nosso leitor sr Luiz Fernando Dias recebemos, a propósito da recente publicação do manual de instruções da lanterna Lucas, o seguinte comentário/post, que muito agradecemos: No final da década de 30, princípios dos anos 40 do século passado, foram construídos nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia diverso material de transmissões: Telefones de Campanha, Comutadores Telefónicos, Fullerphones, Heliógrafo m/38, […]
A lanterna Lucas
A lanterna Lucas já foi brevemente descrita neste blogue (ver aqui). Contudo, dado o interesse que tal possa ter para alguns felizes proprietários ou curiosos, aqui se publica o manual descritivo completo:
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – 3ª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias 4. Breve História das Transmissões no Exército Português até 1916 A primeira unidade militar de Transmissões em Portugal foi o Corpo Telegráfico, criado em 1810, pioneiro das telecomunicações militares e civis em Portugal. Introduziu no país dois sistemas que revolucionaram as telecomunicações da época no […]
Conferência sobre Telegrafia ótica em Portugal
A convite do meu irmão João realizei em Coimbra uma palestra (pode ser consultada no menu Palestras, ou ver aqui), no âmbito das “Lojas de Saber” que criou em 2012. A palestra foi destinada a divulgar o tema a uma assistência muito menos preparada para o tema que os visitantes deste Blogue, que nele dispõem de um vasto conjunto de […]
Ainda a telegrafia ótica
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Há dias tive a agradável surpresa de receber um telefonema de um dos meus irmãos a comunicar que lera na edição do Público on-line (de 21 de setembro) uma notícia sobre a realização de um evento, patrocinado pela câmara Municipal de Mafra e relativo à divulgação da telegrafia ótica nas linhas de […]
Equipamentos de Transmissões da 1ª Guerra Mundial – Introdução
No âmbito do centenário da 1ª Guerra Mundial (1ªGM), o Grupo de História das Transmissões decidiu estudar a organização e o emprego das transmissões no Corpo Expedicionário Português (CEP) que combateu em França, integrado no Exército Inglês. Fiquei responsável pela área da logística e material. É neste âmbito que me proponho dar a conhecer os principais equipamentos de transmissões utilizados […]
As fotos dos leitores (13)
A propósito do postal “Dois pedidos de leitores” aqui publicado em 12ABR14 (e que pode ser visto clicando aqui), o nosso leitor Sr Artur Varela teve a amabilidade de nos enviar algumas fotografias de dois equipamentos que possui e das respectivas caixas, só que estas em metal, ao contrário da primeiramente aqui apresentada, das OGME, que era em madeira. Segundo o Cor Jorge Costa […]
Uma visita ao Rijksmuseum
Instalado desde 1885 num belíssimo edificio propositadamente construído para o efeito em Amsterdão, o Rijks é o principal museu nacional holandês, dedicado à história e às artes, que visitei recentemente, e onde se podem encontrar obras extraordinárias da pintura mundial, como por exemplo A ronda noturna, do Rembrandt, ou A leiteira, do Vermeer, ou o Escritor afiando a pena, do […]
Heliógrafo Português m/938
Os heliógrafos portugueses foram fabricados a partir de 1930, inspirados no telégrafo de origem italiana (O M I), inicialmente nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia e posteriormente na Fábrica Militar de Braço de Prata. Dá-se a conhecer as instruções de funcionamento destes equipamentos, cujos fundamentos são comuns a todos os tipos de heliógrafos
Telégrafo de Postigos
Em 1810 foi criado oficialmente o Corpo Telegráfico, sendo Ciera nomeado seu Director. Ainda neste ano, para a ligação entre as estações de Buenos Aires e de Almada, encontrámos a primeira referência ao telégrafo de postigos(1) , também designado por tábuas, palhetas ou volante, que é uma simplificação do telégrafo inglês de Murray de seis postigos para três postigos. O […]
Heliógrafo OMI
No final dos anos 20, o Exército Português adquiriu em Itália heliógrafos da fábrica OTTICO MECCANICA ITALIANA (OMI). Estes heliógrafos utilizavam espelhos quadrados de 4,5 cm de lado, o que implicava que o seu alcance fosse inferior aos heliógrafos Mance, pois não ia além dos 3 a 4 quilómetros. A OMI foi uma companhia italiana criada em 1926 em Roma […]
Telégrafo Português
O telégrafo português conhecido como telégrafo de ponteiro é um telégrafo ótico desenvolvido por Francisco António Ciera, em que há referência da sua existência em 1805, mas é numa sua carta de 1808 que explica o seu funcionamento e apresenta um desenho do telégrafo conjuntamente com os desenhos do telégrafo sueco Eldcrantz ( 1796) , inglês Murray (1795) e Francês […]
Colóquio sobre a Telegrafia visual nas Linhas de Torres
Na tarde do passado dia 8 de dezembro, teve lugar no Auditório Municipal do Sobral de Monte Agraço um colóquio sobre a telegrafia visual nas Linhas de Torres. O Cor Jorge Costa Dias, membro da CHT, apresentou uma comunicação sobre Francisco António Ciera, o inventor do “telégrafo português” que pode ser lida aqui. Durante o colóquio estiveram expostos os modelos […]
Os telégrafos ópticos nas comunicações com Almeida durante a 3ª invasão francesa
Quer neste blogue, quer nos livros publicados pela CHT, já foi amplamente descrita a génese das comunicações telegráficas militares no período das invasões francesas, quer nacionais, quer de origem inglesa (procurar, por exemplo, por uma das tags no final deste artigo, ou pesquisar na side bar do blogue). Diversos foram os sistemas então testados e usados. Os telégrafos portugueses eram […]
Ainda o Infogestnet
Já “aqui” foi referido o interesse deste portal e da informação magnífica que disponibiliza gratuitamente. (ver www.infogestnet.com e também http://www.facebook.com/portal.infogestnet) Sou frequentador assiduo e, tendo-me apercebido de que faltavam algumas imagens numa das áreas que pesquisava, contactei os responsáveis por e-mail. Pois bem, já lá está muito mais, daquilo que eu andava à procura. Um exemplo é o importante documento que reproduzo, […]
O cinema e a telegrafia visual
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Há poucos dias tive o gosto de ver o filme “As linhas de Wellington”, que começou a ser filmado pelo conceituado realizador chileno Raul Ruiz, que morreu em 2011, sem ter completado o filme, o que coube à sua companheira Valéria Sarmiento, também realizadora. Do filme que foi designado “linhas de Wellington” […]
Telégrafos de bolas
Os telégrafos de 3 bolas (ou balões) terão sido largamente utilizados pelo Corpo Telegráfico nas suas linhas permanentes, como o comprova a seguinte requisição de material (19 telégrafos de balões), da responsabilidade do Maj Engº Couto e Melo, o comandante do CT que mais anos esteve em funções (pelo menos desde 1814, mas pode depreender-se de alguns documentos, que o […]
Linha telegráfica Lisboa/Coimbra
Um desafio aos nossos leitores, “à laia do geocaching”. Inaugurado parcialmente em 1812 (aproveitando posições da antiga linha para Almeida, inaugurada em 1810), este troço da linha de telegrafia óptica Lisboa/Porto, usando o telégrafo português de postigos de Ciera – já amplamente divulgado neste blogue (pode usar o Pesquisar, na barra do lado direito, ou então seleccionar nas Etiquetas/Tags) – foi, […]
A linha de telegrafia óptica Lisboa-Porto em 1828
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Há dias o coronel Aniceto Afonso, orientador científico da nossa Comissão enviou-nos um e-mail, recomendando a utilização do portal da Infogestnet, acessível através de www.infogestnet.com e que tem a vantagem de permitir a pesquisa de documentos em inúmeros arquivos nacionais e estrangeiros. Achei boa a sugestão pois é indispensável a qualquer elemento […]