1. HERÁLDICA E VEXILOLOGIA
Brasão de Armas e Bandeira Heráldica do RTm
Medalha de Serviços Distintos – Ouro
a. Condecorações (RTm, 2011)
Por Decreto de Sua Exa. o Presidente da República de 17 de julho de 2007, o RTm foi agraciado com a Medalha de Serviços Distintos – Grau Ouro.
b. Bandeira Heráldica
O Estandarte do RTm e bandeira heráldica de desfile corresponde à quadratura do escudo do seu brasão de armas, nos termos da Portaria n.º 213/87 de 24 de março.
c. Brasão de Armas
Descrição:
- Escudo de azul, uma almenara de oiro, iluminada e aberta de vermelho e acesa do mesmo perfilado de oiro.
- Elmo militar, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra.
- Correia de vermelho, perfilada de oiro.
- Paquife e virol de azul e oiro.
- Timbre: uma garra de leão de vermelho empunhando seis raios elétricos de oiro.
- Divisa: num listel branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro «SEMPRE MELHOR».
Simbologia e Alusão das Peças:
- A almenara (torre de sinais) é símbolo heráldico das comunicações.
Os Esmaltes Significam:
- Oiro: Sol, nobreza;
- Vermelho: fogo, energia criadora;
- Azul: ar, espaço, lealdade.
2. HISTÓRIA DA UNIDADE
a. Síntese histórica
Data | Evento |
---|---|
1977 | Transferência do RTm para o Quartel de Sapadores (Lisboa), ficando-lhe adstrito o STM, de acordo com o Decreto-lei n.º 181/77, de 4 de maio (publicado na OE n.º 5, 1.ª série, de 31 de maio). |
1978 | Criado o Museu de Transmissões no RTm. |
1993 | A reorganização do Exército, através do Decreto-lei n.º 50/93, de 26 de fevereiro, criou os OCAD responsáveis pelas áreas funcionais do pessoal, da logística e da formação, e o COFT responsável pelo planeamento e emprego do SFN do Exército. O RTm manteve a dependência hierárquica do GML, mas passou a depender funcionalmente e tecnicamente da DST/CmdLog. |
1994 | Criada a Direção dos Serviços de Transmissões (DST), pelo Decreto Regulamentar n.º 44/94 de 2 de setembro. A programação, projeto e aquisições no âmbito das telecomunicações permanentes passam para a CETEPE/DST e a instalação, exploração e sustentação passa para o RTm. |
2006 | Extinta a DST, no âmbito da reorganização de 2006, passando as suas funções para Direção de Comunicações e Sistemas de Informação (DCSI) sendo integrada no Comando das Forças Terrestres. O RTm fica na dependência hierárquica da DCSI. |
2007 | Após a extinção do Centro de Informática do Exército (CIE), em 2007, parte das suas valências foram transferidas para o RTm (despacho de 14Fev07 do general CEME). |
2008 | Transferência de valências da Secção de Exploração e Segurança (SES)/CETEPE/DST, extinta em 2007, para o Centro de Segurança da Informação do RTm (Despacho de 22Mai07 do Gen CEME). |
2009 | Criado o ModTactCIRC (QO n.º 34.0.00 do RTm, 29Jun09 e QO n.º 24.0.72 do CmdBTm, 29Jul09). Primeira participação do ModTatCIRC num exercício, o ORION 09. |
2013 | Determinada a transferência do RTm para o Porto, em 24 de maio (Diretiva n.º 59/CEME/13). Extinta a EPT, em 1 de outubro, por despacho do MDN n.º 10 083/2013, publicado no Diário da República n.º 147, 2.ª série, de 1 de agosto. Criado o Polo do RTm no Quartel do Viso (Porto), assumindo os encargos da ex-EPT (Despacho n.º 119/CEME/13 de 01Out13), na dependência hierárquica e administrativo-logística do RTm. |
2014 | Transferência do RTm para o Quartel do Viso, Porto (Diretiva n.º 118/CEME/2014), concluída a 1 de outubro. |
b. Heranças da RTm
O RTm é o fiel depositário do património histórico das seguintes unidades:
- Batalhão de Telegrafistas de Campanha, 1925, Lisboa (OE 12, 1ª Série de 24Abr1925);
- Batalhão de Telegrafistas, 1926, Lisboa (OE n.º 6, 1.ª série de 14Jun1926);
- Batalhão de Telegrafistas, 1971, Lisboa (OE n.º 6, 1.ª série de 20Set1943).
c. Datas marcantes
- 01 de fevereiro de 1977: transferência do RTm para o Quartel de Sapadores, em Lisboa, por troca com a EPT.
- 01 de outubro de 2014: transferência do RTm para o Porto, ocupando as instalações do Quartel do Viso, na Circunvalação.
- 17 de setembro: dia festivo do RTm.
d. Quartéis ocupados
O Regimento de Transmissões em Lisboa, durante os 37 anos da sua existência, esteve aquartelado no Quartel da Cruz dos Quatro Caminhos ou de Sapadores (PM-42/Lisboa).
3. MISSÃO, ÚLTIMO QO E EFETIVOS
a. Legislação de Suporte: QO n.º 34.0.00 aprovado em 12Dec11 por Sua Exa. Gen CEME.
b. Missão
Instala e mantém o Sistema de Comunicações, de Informação e de Segurança da Informação do Exército, em articulação com o Centro de Dados da Defesa e a Direção de Comunicações e Sistemas de Informação. Apronta um Módulo Tático CIRC.
c. Possibilidades:
- Assegurar a manutenção das infraestruturas físicas de SI e TIC das UEO;
- Instalar e manter Sistemas de Energia e de Som;
- Executar pequenas reparações de hardware;
- Operar os sistemas de gestão de comunicações e de informação;
- Assegurar, de forma avançada, a manutenção de SI e TIC, através dos Destacamentos, Norte, Centro e Sul, ZMA e ZMM;
- Assegurar a manutenção dos utilizadores do Active Directory;
- Instalar e manter o software de desktops e portáteis;
- Assegurar a configuração específica dos Portais do Exército;
- Garantir um Serviço de Apoio aos utilizadores;
- Assegurar os serviços de rede e os serviços de informática operacional;
- Assegurar os serviços de transmissão, comutação e redes IP;
- Assegurar o abastecimento, sustentação, operação e controlo das atividades do Exército no domínio específico da Segurança da Informação (INFOSEC);
- Contribuir para as operações de Informação/Guerra de C2, nas vertentes de Segurança da Informação e Computer Network Operations em ambiente operacional;
- Aprontar um Módulo Tático CIRC;
- Coordenar a investigação de incidentes com as equipas “CIRC Team” e partilhar informação com os elementos CIRC nacionais;
- Deter, prevenir, detetar e recuperar de qualquer tipo de incidente/ataque contra os SI;
- Proporcionar a resposta a incidentes, aviso e alerta, apoio na prevenção contra malware e efetuar relatório de vírus, análise de incidentes e de segurança.
Símbolo do RTm
d. Último QO
QO do RTm de 2011
e. Efetivos
QO | Existências | Existências (%) | |
---|---|---|---|
Oficiais | 34 | 22 | 65% |
Sargentos | 74 | 57 | 77% |
Praças | 113 | 102 | 90% |
Civis | 19 | 8 | 42% |
TOTAL | 240 | 189 | 79% |
4. COMANDANTES
Extrato do Livro:
DCSI, 2023. Arma de Transmissões – 50 anos “Por Engenho e Ciência”, Vol. II, pp 37 a 42