(parte de um artigo publicado na revista de rádio QSP)
Gostar de antigos aparelhos ou sistemas de comunicações militares não se pode resumir unicamente ao “hardwere”, implicitamente temos que nos embrenhar em tudo o que o rodeia e complementa, referimo-nos por exemplo; ás pilhas, cabos, fichas, antenas e suas bases e aos manuais, verdadeiras bíblias de uma religião muito especifica.
A generalidade
Desde o aparecimento dos primeiros aparelhos, destinados às comunicações militares, que se percebeu da necessidade de ter, em termos de oficina e de utilizador final, documentação que facilitasse a sua reparação e operação. No primeiro caso, para militares tecnicamente instruídos e apetrechados para o efeito, e no segundo, para o pessoal com eventual falta de habilidade. Em todo o mundo, devido à simplicidade e pouca tecnologia empregue, os primeiros manuais descreviam series de aparelhos ou de sistemas, eram provenientes dos fabricantes e serviam, eventualmente, de propaganda a outros produtos da mesma marca ou fábrica.
Durante os anos vinte as fábricas de aparelhagem começam a fornecer verdadeiros manuais técnicos dizendo respeito apenas a um determinado rádio, seus mais diretos acessórios e esquemas, muitas das vezes com parcas menções ao fabricante, ou são as próprias forças armadas de um qualquer país, a mandar executar os referidos livros, servindo estes, a prestar assistência a um determinado aparelho, feito, sob licença, em diversos fabricantes, conforme os parâmetros julgados necessários.
Enquanto no inicio apenas se elucida sobre o funcionamento de um determinado rádio (ou sistema), depressa são adicionados esquemas globais e sectoriais dos respectivos componentes do aparelho, no final dos anos trinta já figuram indicações dos cuidados a ter com a manipulação de altas voltagens. Nessa década começam a aparecer o processo que o militar deverá utilizar para destruir determinado rádio de modo a que este não caia em mãos inimigas. Apenas para aligeirar a conversa, podemos acrescentar que o processo era quase ecológico, pois o pobre do aparelho deveria ficar em pó! Mesmo que não viesse no manual e mesmo sem o perigo de o “in” se apoderar do rádio, este ato já deveria bailar na cabeça do infante encarregado de transportar às costas um rádio com catorze quilos!
Quer em tempo de paz quer muito especialmente durante os diversos conflitos, aos manuais foram quase sempre atribuídas classificações de segurança (confidencial ou secreto), algumas vezes com claríssimas elucidações sobre o que esperava o pobre militar que não respeitasse voluntária ou involuntariamente, o que a palavra secreto ou confidencial quisesse dizer. O tempo, o inexorável tempo, haveria de tornar essas aterrorizantes indicações “palavra morta”. Serão os grandes exércitos a desclassificar os manuais passados alguns anos de utilização dos respectivos aparelhos a que diziam respeito, muitos chegam a Portugal carimbados na capa com a data da sua desclassificação.
A modernidade e a resultante mudança de atitude leva hoje em dia a termos livre acesso “online”, a centenas de manuais para “download” imediato, ofertas, por exemplo, do exército dos EUA e da Inglaterra. Citamos obrigatoriamente isto, porque certas mentalidades ainda vêem um inocente manual português dos anos sessenta, como um documento “ultrassecreto” digno de ficar guardado em sítio indizível, até que os ratos o comam.
Igualmente na década de quarenta são adicionados no início de cada manual, instruções de primeiros socorros em caso de electrocução e nas últimas páginas sistemas identificativos dos componentes eletrónicos. Em cinquenta começam as advertências sobre substâncias radioativas em elementos constituintes dos rádios, nomeadamente válvulas e instrumentos indicadores, essas menções ainda hoje em dia permanecem.
De forma justa podemos dizer que em todo o mundo os modelos americanos foram e são adotados de diversas formas como padrões. Desde o inicio da Segunda Guerra os EUA editaram “TECNICAL MANUALS” (TM) que serviam tanto para o simples operador, como para a mais complexa reparação, incluindo estratagemas para melhorar determinadas performances. De imediato e como o operador só tem que saber mexer nos botões, mudar as pilhas, ou ligar a ficha, os Estados Unidos separam um mesmo rádio em diversos manuais dependendo dos escalões de reparação e junta-lhe um completo guia para o operador, ao qual é adicionado uma análise básica de avarias, do tipo “veja se o botão está ligado, se não estiver, ligue-o “ ou “verifique se tem as pilhas, se não tiver, coloque-as ”.
Para finalizar “as generalidades”, podemos referir que, não encontramos regras notáveis na adaptação dos manuais vindos de um país fabricante para um outro, ou nos manuais realizados sob licença a par dos respectivos rádios. Apenas podemos referenciar que por vezes o pais recetor, para além da eventual tradução de parte ou do seu todo, adotava a nomenclatura original ou adicionava-lhe características coerentes próprias, ou ainda criava um sistema ordenado, completamente novo. Damos como exemplo, do último caso, a França, em que um manual feito nesse país, destinado ao rádio americano “SCR-694” feito sob licença, tinha a designação “ TRS-2508”, enquanto nos EUA tinha a designação “TM 11-230C”.
Em Portugal
Um dos primeiros manuais militares originalmente portugueses, que conhecemos, dedicados ás comunicações militares é uma edição de 1887 executado na Imprensa Nacional dedicado á “Telegraphia Optica” e sem autor conhecido. Não podendo ser considerados verdadeiros “MT” e até ao final da monarquia, foram publicados diversos livros, em português, sobre comunicações telegráficas ópticas e com fios, e alguns livros sobre aparelhos de telegrafia específicos, repletos de interessantes gravuras.
Do final da monarquia destacamos um, executado na “Typographia do Commercio” em 1905, destinado á “Direcção Geral do Serviço de Engenharia” com o titulo “Memória sobre A Telegraphia sem Fio” , e da autoria de José de Oliveira Garção (Gen. de Brigada).
É no entanto durante os anos vinte que a difusão, sempre restrita destes livros, toma forma. Destacamos no final dessa década (1929), uma interessante série sobre “Material” e “Instruções” edição do Serviço de Transmissões e orientada pelo Cap. Flávio dos Santos. Procuravam esses folhetos facilitar a instrução, para isso, este oficial adapta á modernidade da altura, uma anterior série de folhetos publicados pela extinta “Inspeção dos Telégrafos Militares”. Nas entrelinhas dos textos deste oficial, apercebe-se claramente, a amargura de ter que lidar com material do tempo de D. Carlos I, mas ao mesmo tempo uma enorme vontade de melhorar as bases de instrução para preparar soldados para o material que um dia há-de vir…
Embora não seja um manual técnico, na verdadeira aceção da palavra, em 1935 aparece uma “obra-mestra” da autoria de diversos oficiais de Engenharia, coordenados pelo Cap. da mesma arma Paulo Brito Aranha, na altura diretor de instrução. Esta obra fundamental cobre o tema, desde noções aprofundadas de eletrónica passando pelos rádios e finalizando nos arreios dos muares encarregues de puxar o diverso material, não sendo só importante pelo texto, também o é pela noção clara que nos dá do potencial instrutivo fornecido a recrutas em 1935. Entretanto a importante reforma de 1937 aproxima-se, o Exercito vê chegar a modernidade possível.
Tendo em mão os manuais no idioma do país de origem dos aparelhos, o Exército opta por fazer traduções parciais para português destinadas ao utilizador e aproveitando fotografias ou desenhos de origem, sendo os esquemas eletrónicos (básicos) adaptados, ou aproveitados os originais, estes manuais servirão a par dos livros vindos de fábrica. Presumimos que serão raros os manuais técnicos para reparação que, nessa altura, eram na totalidade traduzidos, indicador disso são numerosos exemplos de manuais originais, visivelmente muito usados em bancada, cheios de traduções técnicas, ou outras, nas suas margens. Enquanto diversos técnicos ou oficiais encarregados da instrução lutavam pela obtenção de um manual original, para o apoio da mesma e dificilmente o obtiam, largas quantidades destes preciosos livros apodreciam em armazém, comidos pelo bolor.
Quanto á forma e dimensões e entrando nos anos quarenta, cinquenta e sessenta, podemos dizer que Portugal direciona-se caracteristicamente por um tipo de manual pequeno destinado essencialmente ao utilizador final, principalmente nas duas primeiras décadas referidas. Estes livros, com as dimensões de 11cmx16cm, 11cmx18cm, 12,5cmx18,5cm e 14,5cmx21cm são geralmente de cores azul acinzentados claros, pretos, castanhos ou azuis escuros (ver quadro *). Curiosamente as primeiras séries destes livrinhos vêm com o seu terço final (alguns com mais de 40%), em branco! Muitos serão desmilitarizados, com o arrancar das páginas dos esquemas eletrónicos, ou da identificação dos seus comandos.
O iniciar da Guerra Colonial introduz manuais (inseridos nos descritos no parágrafo anterior), que mantendo as dimensões acima referidas e tendo na generalidade a cor castanha, se podem afirmar como verdadeiros manuais técnicos, com os necessários e imprescindíveis esquemas e demais informações. É nesta altura que os próprios representantes em Portugal, dos fabricantes, fornecem os respectivos livros em português (ex. Soc. Romar Ldª), mantendo as dimensões de 12,5cmx18,5cm, ou manuais de reparação geralmente em inglês, no formato “A4”. Pontualmente a Escola Prática de Transmissões no Porto edita manuais técnicos destinados preferencialmente a manutenção técnica e tendo a mesma dimensão (A4), na generalidade estes livros são originais, tanto no texto, como nos esquemas e desenhos, sendo de excelente qualidade.
Nos manuais executados durante a Guerra Colonial e nos tratados no parágrafo seguinte, tentam-se dar nomenclaturas sequenciais coerentes, atribuindo aos primeiros a designação “MTm” (Manual Transmissões), seguida de um número, e aos segundos apenas numeração sequencial. Não encontrámos provas de que, com estes sistemas, tenham sido numerados mais do que trinta exemplares e mesmo durante a referida época aparecem diversos exemplares que fogem a esta “norma” (ex. manual editado pela Temac Ldª e pela Induma Ldª sobre o PRC 236-B da IRET). Alguns rádios tratados na serie “MTm”, serão divididos em dois volumes (ex. HF-156). Portugal apesar de ter recebido aparelhos e manuais de vários países, nunca nas suas ténues e desarticuladas, tentativas de numeração, tentou usar em seu proveito as nomenclaturas de origem, salvaguardando o caso dos manuais deixados na forma original e sem tradução.
Para a instrução e informação generalizada dos seus alunos, a Escola Prática de Infantaria executou series numeradas de manuais sobre as diversas especialidades. Obviamente que as transmissões estão presentes numa sequência de cerca de 28 manuais, com datas entre 1966 e 1968. Encadernados em cartolina, com a indicação da E. P. I. a vermelho e brasão, tinham os textos escritos á máquina e rudemente duplicados, pouco mais informavam aonde eram e para que serviam, os respectivos comandos e dos métodos elementares de utilização, tinham as medidas de 17cm x 21 cm
Com idênticas funções e medidas e ainda mais rudimentares na apresentação, são publicados pelo Regimento de Transmissões “Apontamentos” destinados fundamentalmente á recruta mais elementar, não só dessa unidade, como de outras. Sendo na sua forma original bastante parecidos com os manuais referidos no parágrafo anterior, deixando mais tarde de ser entregues aos alunos nessa forma e passando a ser apenas cerca de dez más fotocopias agrafadas. Como a capa dos folhetos tinham um desenho a preto e branco, representando um militar em operação com um rádio, prestava-se á natural “manifestação artística” dos recrutas, já deparámos com vários exemplares mais ou menos coloridos, destacando-se um deles a aguarela e digno de um artista.
Embora não sejam “MTs”, foram editados, nos últimos anos de quarenta e princípios de cinquenta, enquanto as comunicações militares tiveram sob a alçada da Arma de Engenharia, anuários com o nome “Boletim de Material de Engenharia” que descreviam, de forma razoavelmente completa, todos os equipamentos de transmissões desse ano separados em dois volumes, um destinado a telefones e outro aos rádios.
Caminhando para o fim deste curto artigo sobre manuais nacionais, mencionamos o aparecimento em finais de sessenta (1966 e 1967) de um desdobrável plastificado (10cm x 13,5cm ou 10cm x 54cm), com instruções básicas para o “AVP-1” da Standard Eléctrica (TRP-11, licença C.F.T.H.) . Em 1971 é introduzido uma cartolina plastificada (8,5cm x 16cm) de apresentação pobre, com instruções e identificação de frequências, para a família “Racal TR 28”. No final de oitenta é apresentada uma pequena folha de instruções, rigidamente plastificada e de excelente aspeto gráfico, destinada ao operador do “PRT-825” da Sistel (com algumas ligações à antiga Standard Eléctrica). Apesar deste tipo de instruções, não serem totalmente original (sistema já usado no “CPRC-26” de 1952) e não ter proliferado entre nós, o seu aparecimento e a franca utilização destes exemplos merecem registo.
No caso do “PRT-825”, que já saí do âmbito das datas e dos tipos de rádios a que nos propusemos limitar os nossos artigos, peço que me desculpem o pecado, mas neste artigo não podíamos deixar de lhe fazer menção, nem a um outro pequeno “Manual para Operador” (originalmente americano), destinado ao “AN/PRC-77”, pois ele tipifica a modernidade no formato, pela apresentação gráfica e pelo texto inteligentemente traduzido e adaptado á nossa realidade.
A modernidade
Atualmente os Estados Unidos optaram por uma nova forma de apresentação dos seus “TM”, estando de novo a criar escola. Os manuais “made in” US deixaram de ser um livro, na verdadeira acepção da palavra, com as folhas agrafadas ou coladas, mas sim e apenas conjuntos de folhas soltas (encadernáveis), ás quais se podem sempre juntar os sucessivos aditamentos, correções, ou até fazer um manual conforme as necessidades do momento, facilitando o seu manuseio e exposição de eventuais esquemas.
Os exércitos modernizaram-se, evoluíram e de uma forma sensata vieram ao encontro das suas unidades fundamentais de base – o simples soldado. De modo a que ele participe na melhoria dos seus manuais, com emendas, ideias ou sugestões. Um dos meios empregues para tal fim foi (mais uma vez nos EUA) a criação de uma sugestiva figura feminina, de busto tentador (há edições com um decote arrojado e outras em que a “moça” é mais recatada !) e olhar sensual que, introduzida nas ultimas páginas de cada manual, convida o soldado a colaborar na melhoria ou correção do mesmo. Vários exércitos copiaram esta formula, singularmente o alemão, não querendo ser tão liberal, mas tentando o mesmo principio base, cria um desenho de um simpático militar que é um verdadeiro “estafermo”. Outra renovada tentativa, é o uso de figuras de histórias aos quadradinhos para explicar o emprego do rádio (sistema já utilizado pela Alemanha em 1939/45 em desenhos ou filmes animados de grande qualidade).
Enquanto os manuais do passado apenas nos indicavam a verificar condensadores, resistências, a medir tensões em dezenas de pontos, ou a analisar válvulas, os de hoje em dia acompanham as tendências e cada vez mais se aponta para a verificação de módulos e a sua eventual substituição. Tempos virão em que o ferro de soldar se tornará cada vez mais uma peça de museu e os módulos em que um rádio se subdivide (sem reparação possível, devido á miniaturização), apenas vão precisar de um analisador específico.
João Freitas
Intervenientes conhecidos na manufactura de manuais técnicos de transmissões em Portugal
Escola Militar de Electromecanica (E. M. E.), Paço de Arcos
Escola Prática de Transmissões (E. P. T.), Porto
Escola Prática de Engenharia (E. P. E.), Tancos
Imprensa Nacional, Lisboa
Typographia do Commercio, Lisboa
Pap. Liv. e Tip. Fernandes, posteriormente Papelaria Fernandes, Lisboa
Imprensa Libanio da Silva, Lisboa
Minergráfica, Lisboa
Induma, Lisboa
Soc. Tipográfica, Lisboa
Tipografia Ramos, posteriormente Ramos Afonso & Moita Ldª, Lisboa
Tipografia “A Lusitânia”, Aveiro
Standard Eléctrica S.A.R.L. Lisboa / Cascais
Centrel, Paço de Arcos / Lazarim, Monte da Caparica
Sistel, Lazarim, Monte da Caparica
EID Empresa de investigação e Desenvolvimento, Lazarim, Monte da Caparica
Centro Técnico Hospitalar, Lisboa
Temac, Técnica e Màquinas Ldª, Lisboa
Soc. Romar Ldª, Lisboa
Soc. Astória, Lisboa
Impresa Social, Porto
Papelaria Central, Porto
Enquadramento, de nossa autoria, de diversos modelos importantes de manuais com alguma padronização. Outros, conforme o texto acima, haverão, mas parecem-nos menos significativos historicamente. Até agora nunca encontrámos obra publicada sobre este assunto.
1º Modelo “Modelo 1947” (de 1947 a 1948)
Modelo com tendência a uma padronização, sem numeração
Os manuais deste tipo têm menção á portaria que aprova este tipo de manual, assinada pelo Ministro da Guerra, Fernando dos Santos Costa, têm capa preta, e são feitos na Pap. Fernandes, Lx, destinam-se apenas aos operadores
2º Modelo “Modelo 1953” (de 1948 a 1962)
Tipifica diversos ensaios e tentativas de apresentação, sem serem numeradas
Podem ser castanhos, pretos, ou azuis, Os manuais deste tipo, executados na “EPE Tancos” Têm capa de pano plastificado de cor cinzento/azulado. Mantêm três medidas principais não muito diferentes entre si.
Apenas apresentam esquemas orgânicos e funcionais, raros têm esquemas electrónicos completos. São destinados aos operadores
3º modelo “Modelo 1962” ( de 1962 a1972)
Verdadeiro manual padronizado, vindo de uma evolução lógica, numerado (no canto inferior direito) e com publicação contínua no tempo, resultante de uma pressão e necessidade bélica. Estes manuais são editados já sob o nome de “Arma de Transmissões”, embora tornada independente da “Arma de Engenharia” apenas em 1970
Os manuais deste modelo são geralmente de capas de cor castanha, ou azul escuras e têm as dimensões 12,5cm x 18cm e 14,5cm x 18cm, todos eles apresentam esquemas completos e são destinados á reparação e aos operadores.
Este artigo de João Freitas tem o mérito de abordar o problema dos Manuais Técnicos das Transmissões desde o tempo da telegrafia ótica. É uma abordagem pioneira visto que julgo não existir nenhum trabalho semelhante.
Para além de considerar importantre este trabalho queria só acrescentar que, para mim o problema essencial é que o estudo das publicações sobre Transmissões está por fazer.
Este universo envolve não só Manuais Técnicos, mas também outros, dos quais cito sem pretender sere exauistivo, como a regulamentação sobre Exploração das Transmissões, as NEP durante a Guerra Colonial, as publicações resultantes dassucessivas Semanas da Arma, os jornais da Unidade, dentro os quais me permito destacar o ZOE, da Guiné, os trabalhos do general Pereira Pinto sobre Logística e sobre Tm na Guerra Subversiva, o livro “Curso de Transmissões para oficiais de Transmissões das Armas”…
De referir que julgo que, para além das apontadas mo artigo, tiveram um papel importante na difusão de publicações relativas a Transmissões a Escola de Transmissões, no período entre as duas Guerras Mundiais, a s Escolas Práticas nomeadamente de Cavalaria e Artilharia. e,nos tempos modernos a Escola Prática de Transmissões, que atualmente é a grande difusora de doutrina e técnica de Transmissões no Exército.
Em suma este artigo para além do seu indiscutível mérito suscita a abertura de novos campos de interesse à investigação sobre história das Transmissões Transmissões.