1. HERÁLDICA E VEXILOLOGIA

Brasão de Armas e Bandeira Heráldica da DCSI

a. Brasão de Armas

Descrição:

  • Escudo de azul, oito raios elétricos de oiro apontados ao meio do chefe, à ponta, dos flancos dextro e sinistro e dos canhões dextro e sinistro do chefe e da ponta, brocante um castelo do mesmo, aberto e iluminado de vermelho.
  • Elmo militar, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra.
  • Correia de vermelho perfilada de ouro.
  • Paquife e virol de azul e de ouro.
  • Timbre: uma garra de leão de ouro empunhando seis raios elétricos do mesmo.
  • Divisa: num listel de branco, ondulado sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro, «POR ENGENHO E CIÊNCIA».

Simbologia e Alusão das Peças:

  • Os oito raios elétricos com um castelo brocante são o emblema tradicional das Tropas das Transmissões.

Os Esmaltes Significam:

  • O oiro significa nobreza, força;
  • O azul significa ar, espaço e zelo.

2. HISTÓRIA DA UNIDADE

a. Síntese histórica

DataEvento
1810Criado o Corpo Telegráfico.
1830O Corpo Real de Engenheiros superintende o Corpo Telegráfico.
1873Instalada a 1ª rede telegráfica e iniciado um Serviço Telegráfico Militar de carácter permanente.
1880Instalados os pombais militares.
1888Criada a Direção do Serviço Telegráfico de Guarnição e dos Pombais Militares, através do Decreto de 05Jul1888 (publicado na OE n.º 22, 1.ª série, de 08Set1888, pág. 544).
1889Criada a Inspeção do Serviço Telegráfico de Guarnição, de Aerostação e Pombais Militares, através do Decreto de 07Set1899 (publicado na OE n.º 9, 1.ª série, de 11Set1899, pág. 234), na dependência da Direção Geral do Serviço de Engenharia.
1900Criada a Inspeção dos Telégrafos Militares, através do Decreto de 12Dec1900, (publicado na OE n.º 21, 1.ª série de 15Dec1900, pág. 563), tendo a seu cargo o Serviço de Telegrafia, Telefonia, Aerostação e Pombais Militares.
Instalados os primeiros telefones militares.
1901Realizadas as primeiras experiências de TSF.
1911Criada a Inspeção do Serviço Telegráfico Militar, através do Decreto de 25Mai1911 (publicado na OE n.º 11, 1ª série, de 26Mai1911, pág. 596).
1926Criada a Inspeção das Tropas de Comunicações, através do Decreto n.º 12.161 (publicado na OE n.º 10, 1.ª série, de 31Ago1926, pág. 537), na dependência da Direção da Arma de Engenharia.
1927Criada a Escola de Transmissões (Penha de França)
1946Criada a Inspeção das Tropas de Transmissões, através do Decreto de 13Fev1946 (publicado na OE n.º 4, 1.ª série, de 20Jul 1946, pág. 194).
1959Criada a DAT (Decreto-lei n.º 42 564 (publicado na OE n.º 8, 1.ª série, de 19Nov1959, pág. 633).
1970Criada a Arma de Transmissões com quadros próprios (Decreto-lei n.º 364/70 de 4Ago1970).
1993A reorganização do Exército de 1993 (Decreto-lei n.º 50/93 de 26 de fevereiro).
1994A DAT foi extinta com a publicação do Decreto Regulamentar n.º 44/94 de 2 de setembro.

b. Heranças da DAT

A DAT é herdeira das tradições militares e do património histórico da Inspeção das Tropas de Comunicações.

c. Datas marcantes

  • 7 de outubro de 1959: criação da DAT pelo Decreto-lei n.º 42.564, publicado na OE n.º 8 – 1ª série de 19Nov1959.
  • 24 de março: dia festivo da DAT.
  • Data da extinção: 02Set1994.

d. Quartéis ocupados

Prédio Militar 193/Lisboa, no Campo de Santa Clara.

3. MISSÃO, ÚLTIMO QO E EFETIVOS

a. Legislação de Suporte: Decreto-lei n.º 42 564, publicado na OE n.º 8, 1.ª série de 19Nov1959.

b. Missão

Orientar e inspecionar tecnicamente as atividades relativas às funções que lhe são inerentes em todas as UEO e outros Órgãos do Exército.

Atribuições gerais:

  • Elaborar estudos e pareceres para garantir a eficiência das transmissões e o emprego das suas Unidades e Órgãos;
  • Apresentar propostas e elaborar pareceres sobre as características operacionais do material de transmissões de que devem dispor as suas UEO;
  • Superintender tecnicamente na EPT, Unidades e Centros de Instrução da Arma;
  • Elaborar propostas relativas aos planos de instrução da arma ou serviço e outros que lhe sejam determinados, incluindo os respetivos planos de tirocínio, estágios e cursos;
  • Inspecionar a instrução da arma;
  • Elaborar projetos de regulamentos, manuais, normas e instruções de transmissões;
  • Apresentar propostas e elaborar pareceres relativos à colocação dos oficiais e sargentos da arma nas respetivas unidades, escola prática e outros órgãos;
  • Propor, de acordo com os critérios legais estabelecidos, os oficiais e sargentos do quadro permanente que devem ser promovidos;
  • Colaborar na organização dos processos de informação do pessoal da Arma;
  • Executar no seu âmbito os trâmites correspondentes à obtenção de material e equipamento de acordo com as normas definidas;
  • Apoiar o conselho da arma garantindo os meios necessários ao desempenho das suas atribuições;
  • Planear as necessidades de Tm e de infraestruturas de reabastecimento manutenção de Tm do Exército, de acordo com as diretivas emanadas pelo EME;
  • Especificar e adquirir o material de Tm e eletrónico para o Exército;
  • Coordenar a distribuição, reabastecimento, manutenção e abate do material de transmissões e eletrónico do Exército;
  • Planear, projetar e coordenar o sistema de transmissões militar de cobertura territorial;
  • O planeamento, coordenação e superintendência técnica da atividade de GE do Exército, em campanha e em tempo de paz, incluindo a instrução de respetivo pessoal.

c. Último QO

QO da DAT em 1992

d. Efetivos

QOExistênciasExistências (%)
Oficiais1822
Sargentos109
Praças11
Civis18
TOTAL60

Efetivos da DAT em 31Dec87

4. DIRETORES

Extrato do Livro:
DCSI, 2023. Arma de Transmissões – 50 anos “Por Engenho e Ciência”, Vol. II, pp 37 a 42

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