MGen Pinto de Castro
Oficial Eng.º de Transmissões, concluiu a licenciatura no IST em 1971. Comandou a Companhia de Transmissões da Brigada Mista Independente, foi Director do DGMT, Comandante do BTm 4, Chefe da 3ª Rep. da Divisão de Comunicações e Sistemas de Informação no EMGFA, Comandante da Zona Militar dos Açores. Exerceu funções técnicas na RTP (1974), Professor na Academia Militar, Presidente do Grupo de Trabalho de Transmissões da EUROFOR. Na EID, como delegado da Arma de Transmissões, co-responsável pelo desenvolvimento do E/R P/PRC-425. Auditor de Defesa Nacional.
Nesta lápide, relativa aos mortos da Companhia de Telegrafiastas de Praça, (a unidade de Transmissões Permanentes da época, e de que o RTm é o herdeiro histórico), verifica-se um total de 33 mortos (o BTC teve 46), sendo 16 em França e 17 em Moçambique.
A grande diferença em relação ao BTC é que os números de mortos nas duas frentes são muito próximos.
Por outro lado morreram em França mais do dobro dos militares da CTP do que do BTC.
Penso que a razão poderia ter sido a de o pessoal da CTP na Flandres ter sido dado de reforço aos Batalhões e Grupos para melhorar a qualidade do serviço nos respetivos CTm, ficando o seu pessoal mais à frente e, consequentemente em zonas de maior risco, do que o pessoal do BTC.
Quando entro no Regimento de Transmissões, como ainda hoje aconteceu, paro sempre a observar o nome do Angelino Larangeiro, militar de Transmissões da minha aldeia (Vargos, concelho de Torres Novas) e dele converso com frequência com a sua sobrinha (Dona Vitória – 94 anos) que ainda vive na mesma casa.
António Pena