Os Telégrafos na ilha Terceira em 1830

Já anteriormente escrevi neste blogue sobre a existência de uma rede de telégrafos nos Açores, na ilha Terceira, durante o período das guerras liberais. Foi-me então possível, a partir do conhecimento que tinha de uma representação de um telégrafo/semáforo de balões existente no Monte Brasil (Posto de sinais), única em Portugal, referir também, e mostrar descrições e imagens da época, uma […]

Ainda a lanterna Lucas de sinais

Do nosso leitor sr Luiz Fernando Dias recebemos, a propósito da recente publicação do manual de instruções da lanterna Lucas, o seguinte comentário/post, que muito agradecemos: No final da década de 30, princípios dos anos 40 do século passado, foram construídos nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia diverso material de transmissões: Telefones de Campanha, Comutadores Telefónicos, Fullerphones, Heliógrafo m/38, […]

Heliógrafo português m/938 C comunica a 38,5Km na Alemanha

Através de um post colocado neste blogue no dia 16ABR2013 (ver aqui) foram dados a conhecer alguns elementos relativos ao heliógrafo português modelo 938 e ao modelo italiano da OMI em que se inspirou. No passado dia 17 de Junho este blogue foi contactado pelo Dr Joerg Noack, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva de Leipzig (radioamador DG2ORK), através da seguinte mensagem: […]

Conferência sobre Telegrafia ótica em Portugal

A convite do meu irmão João realizei em Coimbra uma palestra (pode ser consultada no menu Palestras, ou ver aqui), no âmbito das “Lojas de Saber” que criou em 2012. A palestra foi destinada a divulgar o tema a uma assistência muito menos preparada para o tema que os visitantes deste Blogue, que nele dispõem de um vasto conjunto de […]

Tancos, as manobras de 1866 e a telegrafia de campanha

O Polígono militar de Tancos, onde se situaram a Escola Prática de Engenharia (hoje Regimento de Engenharia nº1), o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas, mais tarde Regimento de Caçadores Pára-quedistas, mais tarde ETAT (hoje Escola de Tropas Pára-quedistas), a Base Aérea nº 3 – onde eu vivi 10 anos, mais tarde CTAT (hoje Unidade de aviação ligeira do Exército) e o Batalhão de Transmissões nº3 do Casal […]

A evolução do conhecimento da Telegrafia ótica na última década

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Ao passar num alfarrabista encontrei, a preço de saldo, o livro, em 2 volumes, de mais de 1000 páginas, “XV COLÓQUIO DE HISTÓRIA MILITAR,” dedicado ao tema PORTUGAL MILITAR NOS SÉCULOS XVII e XVIII ATÉ ÀS VÉSPERAS DAS INVASÕES FRANCESAS. O colóquio foi organizado pela Comissão Portuguesa de História Militar e realizado […]

Curiosidades – pombos correio

Retirado do “Regulamento para o serviço telegráfico em campanha” de 1915 (exemplar existente no AHM). Chamo a atenção para que as mensagens eram, nesta altura, enroladas e metidas num canudo de pena de pato, tapado com cera virgem nas extremidades e ligado por fios de seda encerados a uma das penas da cauda.

Ainda o pombo-correio

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: O pombo-correio tem sido objeto de vários posts, o que não invalida que haja vários temas importantes que ainda não tenham sido abordados neste Blogue, pelo que me pareceu adequado destacar aqui alguns.[1] Dentro dos muitos temas interessantes suscitados pela  leitura da “Breve Histoire des Pigeon-Voyeur” escolhi fazer uma breve referência aos […]

O livro “Le pigeon-voyageur” de Louis Palliez

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Tive a oportunidade, e o gosto, de ler o livro “Le Pigeon-Voyageur” de Louis Palliez, publicado em 1932[1] e que se mostra na figura. O autor, Louis Palliez era, em 1932, presidente da Federação Nacional das Sociedades Columbófilas e, durante a Grande Guerra fez parte do Serviço Columbófilo do Exército francês, na […]

O Pombo correio (3)

Os Pombos-correio desempenharam um papel vital na Grande Guerra, pois provaram ser um modo extremamente confiável de enviar mensagens, dada a ineficácia dos sistemas de transmissão à distância então existentes. Tal era na altura a importância dos pombos, que mais de 100 mil foram utilizados durante a guerra de 1914-18, com uma surpreendente taxa de sucesso de 95% a conseguirem chegar até […]

Rede telegráfica militar – fim Séc. XIX – 2ªparte

Na continuação do artigo “Rede telegráfica militar – fim séc. XIX – 1ªparte” dá-se a conhecer os materiais utilizados, na época, nas redes telegráficas militares pela publicação de extrato do livro já referido. Da leitura deste documento salienta-se que se utilizava nas linhas telegráficas fio de ferro galvanizado de 2 a 3 mm de diâmetro e nas linhas telefónicas fio […]

Rede telegráfica militar- fim séc. XIX – 1ª parte

De acordo com o livro do Tenente de Engenharia Carlos Augusto de Sá Carneiro, publicado em 1897, sobre as linhas telegráficas do Continente do Reino, Ilhas Adjacentes e Províncias Ultramarinas, a rede militar compreendia a rede geral e as redes especiais de Lisboa e Porto. Apresentámos a sua descrição Da leitura deste documento destaca-se que só havia rede telegráfica exclusivamente […]

Heliógrafo Português m/938

Os heliógrafos portugueses foram fabricados a partir de 1930, inspirados no telégrafo de origem italiana (O M I), inicialmente nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia e posteriormente na Fábrica Militar de Braço de Prata. Dá-se a conhecer as instruções de funcionamento destes equipamentos, cujos fundamentos são comuns a todos os tipos de  heliógrafos

Heliógrafo OMI

No final dos anos 20, o Exército Português adquiriu em Itália heliógrafos da fábrica OTTICO MECCANICA ITALIANA (OMI). Estes heliógrafos utilizavam espelhos quadrados de 4,5 cm de lado, o que implicava que o seu alcance fosse inferior aos heliógrafos Mance, pois não ia além dos 3 a 4 quilómetros. A OMI foi uma companhia italiana criada em 1926 em Roma […]

Ligação telegráfica entre o Forte da Graça e a Praça de Elvas

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Elvas, desde o princípio do século XIX (1810-1811), dispunha de uma estação visual terrestre, integrada na rede Lisboa – Almeida, que tinha uma ligação de Santarém para Elvas. Quando no Exército, em 1873, foi reintroduzida a telegrafia elétrica (depois da extinção do Corpo Telegráfico em 1864), montaram-se duas redes telegráficas militares no país: […]

Telégrafo Português

O telégrafo português conhecido como telégrafo de ponteiro é um telégrafo ótico desenvolvido por Francisco António Ciera, em que há referência da sua existência em 1805, mas é numa sua carta de 1808 que explica o seu funcionamento e apresenta um desenho do telégrafo conjuntamente com os desenhos do telégrafo sueco Eldcrantz ( 1796) , inglês Murray (1795) e Francês […]

Colóquio sobre a Telegrafia visual nas Linhas de Torres

Na tarde do passado dia 8 de dezembro, teve lugar no Auditório Municipal do Sobral de Monte Agraço um colóquio sobre a telegrafia visual nas Linhas de Torres. O Cor Jorge Costa Dias, membro da CHT,  apresentou uma comunicação sobre Francisco António Ciera, o inventor do “telégrafo português” que pode ser lida aqui. Durante o colóquio estiveram expostos os modelos […]

Os telégrafos ópticos nas comunicações com Almeida durante a 3ª invasão francesa

Quer neste blogue, quer nos livros publicados pela CHT, já foi amplamente descrita a génese das comunicações telegráficas militares no período das invasões francesas, quer nacionais, quer de origem inglesa (procurar, por exemplo, por uma das tags no final deste artigo, ou pesquisar na side bar do blogue). Diversos foram os sistemas então testados e usados. Os telégrafos portugueses eram […]

Os Pombais móveis

Após a sua introdução em Portugal em 1872, e do período áureo da rede de pombais militares do final do séc XIX, os pombos correio voltaram a ser largamente utilizados pelo Exército entre os anos 30 e os anos 50 do séc XX, tendo existido até diversas viaturas adaptadas a pombais móveis. Pelo valor histórico e eventual interesse para os […]