Em conversa com o Cor. Eng. Caixaria tive conhecimento que, nas suas pesquisas sobre o Real Corpo de Engenheiros no Arquivo Histórico Militar, leu que tinha sido construído um telégrafo óptico de grandes dimensões em madeira e entregue no Arsenal do Exército. Este telégrafo devido às dimensões não chegou a ser instalado e ficou guardado no Arsenal até ser abandonado. […]
Telégrafo Português 2
O mensageiro
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: O mensageiro foi o meio mais antigo que se utilizou, desempenhou um papel importante na vida das nações e dos Exércitos e a Arma de Transmissões reconheceu-o claramente ao escolher o Arcanjo S. Gabriel para seu patrono. Por outro lado o “espírito do mensageiro” traduz bem uma caraterística essencial do pessoal da […]
Bandeiras (2)
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Este post continua a tratar do problema da utilização de bandeiras como meio de sinalização no nosso Exército. Como em muitos outros problemas do passado, o historiador (ou o que está a aprender a sê-lo, historiando) apenas pode referir a utilização do uso das bandeiras no Exército português, com base num documento […]
A telegrafia ótica
A telegrafia óptica é um processo de transmissão em que o receptor é o olho humano. Ao longo dos tempos, diversos processos, códigos e sistemas foram usados na telegrafia óptica. Em Portugal, abandonados já pelo Exército os semáforos e os telégrafos de Ciera (que tinham sido largamente usados a partir do final da primeira década do séc XIX), foram três […]
Alfabeto Morse
O alfabeto Morse, tal como era ensinado em 1935 aos Telegrafistas: Note-se a “localização” do código internacional para português, com a definição de letras do alfabeto como é, ç, ã, ó, ou mesmo ch. E como era ensinado a partir dos anos 60 do séc passado: Hoje, o alfabeto Morse internacionalmente seguido é o seguinte:
Alfabeto homográfico
O alfabeto homográfico, para transmissão dos códigos de letras e números por bandeiras, segundo as “Instruções Técnicas do Pessoal de Telegrafistas” de 1935 (Regimento de Telegrafistas). Note-se os 3 sinais de serviço (erro, algarismos e letras). Posteriormente, o sinal de erro passou a ser comunicado pelo agitar de ambas as bandeiras. Outra forma, mais recente, de explicar as posições a […]
Um Mastro a sério
Fotografia de autor desconhecido, pertença da CV do RTm, muito provavelmente tirada no polígono militar de Tancos, nos primeiros anos do Séc XX. Mastro de antena, de madeira (3 secções), com cerca de 60 m de altura, como parece ser, ou um posto de observação com dois patamares? Fosse o que fosse, é uma fotografia espantosa, digna de gente de […]
As Transmissões Permanentes do Exército (1901 a 1951)
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: A Arma de Engenharia, a 9 de Janeiro de 1901, viu satisfeita a aspiração, que tinha há mais de duas décadas, de assumir o controlo das Transmissões Permanentes do Exército que, como vimos, dependia do Ministério da Guerra e era exercido por oficiais de outras Armas. Esta data foi considerada marcante pela […]
Os primórdios das Transmissões Permanentes (1810-1864)
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: O período que decorre de 1810 a 1864, de que trata o presente post, corresponde à existência da notável unidade que foi o Corpo Telegráfico que iniciou no Exército – e no País – a era das Telecomunicações. Recorde-se que, em 2010, o Exército, por proposta da CHT, liderou as comemorações do […]
As ‘Taboas telegraficas’ de 1810
Como já foi divulgado neste blogue em artigos anteriores (ver também as págs 14 a 19 do livro ‘As Transmissões Militares…’ e o livro sobre o CT), as Tábuas telegráficas de Francisco António Ciera, impressas em 1810, com milhares de códigos, aplicavam-se aos telégrafos óticos da sua autoria, pois, quer o de ponteiro, quer o de tábuas, quer o de […]
Os telégrafos óticos introduzidos por Bon de Sousa
Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Como referimos em post recente, Bon de Sousa aplicou às Transmissões Permanentes do Exército o princípio corrente nas transmissões de campanha dos exércitos da época da sobreposição de meios de transmissões. Entre os vários meios que introduziu encontra-se o telégrafo ótico, que a partir de 1855 tinha sido progressivamente abandonado em Portugal, […]
Lanterna Eléctrica de Sinais
Destina-se à transmissão de sinais luminosos, durante o periodo nocturno, comandados por uma chave de Morse. REGISTO EPT: Nº 0333 NOMENCLATURA: Lanterna Eléctrica de Sinais EQUIPAMENTO: S/N ORIGEM: Itália ANO: 1930 MESA: X33
Augusto César Bon de Sousa (1832/1905)
‘Post’ do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Um grande vulto das Transmissões Militares Conforme foi estabelecido, o Grupo Executivo da Coleção Visitável do RTm vai iniciar os trabalhos relativos à organização do 2º módulo da Coleção, respeitante ao período de 1873 a 1901. A figura dominante deste período foi um distinto oficial de Infantaria que exerceu o cargo de […]
As primeiras experiências de TSF móvel
Depois de em 1901 terem sido efetuadas com aparelhos emissores e receptores Ducretet-Popov as primeiras experiências de TSF em Portugal, primeiro no quartel dos 4 caminhos (hoje RTm) e nas suas redondezas, e depois entre as duas margens do Tejo (Forte do Alto do Duque e Bateria da Raposeira), já referidas aqui neste blog, foi decidido adquirir equipamentos de telegrafia […]
As origens históricas das Transmissões do Exército
‘Post’ do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Este post é dedicado à origem histórica da Arma de Transmissões e foi suscitado pela leitura da pasta 001 da caixa 102 do Arquivo da Comissão de História das Transmissões. Uma primeira observação sobre a avaliação do conteúdo desta pasta 001, ou seja, do texto do coronel reformado de Engenharia Craveiro Lopes […]
O Pombo correio (1)
A utilização de pombos pelo Exército teve inicio em 1872. Em 1901, a Inspecção do Serviço Telegráfico de Guarnição, de Aeroestação e de Pombais militares, criada em 11SET1899, foi substituída pela Inspecção dos Telégrafos militares (ITM). O Regulamento para o serviço de pombais militares em tempo de paz, publicado na Ordem do Exército nº9, 1ª série, de 8JUN1903, estabeleceu que […]
O Posto de sinais do Monte Brasil, Angra do Heroísmo, ilha Terceira
Conhecido localmente por posto de sinais ou posto semafórico, está localizado no alto do Pico do Facho (250 m), um dos quatro (com os picos Zimbreiro, das Cruzinhas e da Vigia) que rodeiam a caldeira do vulcão existente no interior do Monte Brasil, em Angra do Heroísmo. Consiste numa representação relativamente actual, com recurso a um poste cilindrico de madeira […]
TPS – Telegrafia pelo solo
A telegrafia pelo solo foi um meio de comunicações desenvolvido e utilizado durante a Grande Guerra (1914-1918) para estabelecer ligações de curta distância (à volta de 3 Km), em que a principal vantagem sobre qualquer um dos outros tipos de ligação eléctrica era a de continuar a funcionar, aquando de bombardeamentos intensos que destruíam as linhas telefónicas. Este desenvolvimento foi […]
Ainda a 1ª experiência de TSF em Portugal
Ligação pioneira da TSF em Portugal (depois das experiências iniciais realizadas no quartel dos 4 caminhos e zona envolvente), com o capitão eng.º Severo da Cunha de novo como responsável, entre o Forte do Alto do Duque (Lisboa, margem norte do Tejo, onde estava instalado o emissor Ducretet, estação que era comandada pelo tenente Salvador Correia de Sá, tendo como operador o […]
“Memória sobre o Telégrafo”
Em Lisboa, em Julho de 1796, foi publicado no Palladio Portuguêz, periódico da responsabilidade de José Mariano da Conceição Veloso, um caderno intitulado “Memoria sobre o Telegrapho” , com a tradução de uma carta escrita de Paris a Leypsic. Esta Memória descreve o Telégrafo de Chappe, com a história do seu descobrimento, primeiros sucessos, instruções para a sua construção e […]