O rectângulo do extinto BTm 3 (‘O Glorioso‘ – 1956/66), junto à Escola Prática de Engenharia (EPE) e à antiga Base Aérea nº3 (BA3), hoje (Foto Google).
Em baixo pode ver-se a ilha onde se localiza o Castelo Templário de Almourol (conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques em 1129 e reedificado em 1171 por Gualdim Paes, o fundador de Tomar).
Unidade completamente motorizada, na dependência operacional da 3ª Divisão (SHAPE) e com apoio logístico da EPE, o BTm 3 foi aqui instalado após as grandes manobras de 1956 em Sta Margarida, sendo extinto quando foi transferido para o Porto em 1966 e integrado no RTm.
Com o BTm 3 apareceram pela primeira vez no nosso Exército novos meios de comunicações, até então desconhecidos nas transmissões de campanha em Portugal, como sejam os Feixes hertzianos, os Teleimpressores de campanha e os primeiros Rádios FM de campanha.
Lembrar o BTm3, para mim vale a pena. O BTm3 foi a primeira unidade de transmissões de Campanha que funcionava com eficiência depois da Primeira Guerra Mundial, donde lhe vem o título de “O Glorioso” que ainda circula dentro da Arma.
Estive 4 anos em Tancos. Nos 3 primeiros o BTm3 manteve a sua operacionalidade e foi aí que me envolvi a sério nas Transmissões. Esses 3 anos permitiam-me considerar que estava “vacinado de Tancos”. Mas não foi isso que aconteceu pois em 1962, depois da invasão indiana, voltei ao BTm3. Era uma unidade que de operacional não tinha nada pois transformara-se num centro de instrução de praças para a guerra colonial. Além do Comandante era o único oficial do quadro de Enhgenharia da unidade, pelo que tive grandes dificuldades em sair de lá, dada a ineficácia da “vacina”.
Eu tambem la estive ate ao fecho, era bom organizar um encontro.
Também estive no BTm 3 no ano de 1965. Gostava, também, de organizar um encontro.
Estive no Btm3 desde Jan/61 até Jul/63, como furriel miliciano instrutor de rádio telegrafistas. Gostava imenso de encontrar colegas dessa altura para troca de mensagens.