MGen Pinto de Castro
Oficial Eng.º de Transmissões, concluiu a licenciatura no IST em 1971. Comandou a Companhia de Transmissões da Brigada Mista Independente, foi Director do DGMT, Comandante do BTm 4, Chefe da 3ª Rep. da Divisão de Comunicações e Sistemas de Informação no EMGFA, Comandante da Zona Militar dos Açores. Exerceu funções técnicas na RTP (1974), Professor na Academia Militar, Presidente do Grupo de Trabalho de Transmissões da EUROFOR. Na EID, como delegado da Arma de Transmissões, co-responsável pelo desenvolvimento do E/R P/PRC-425. Auditor de Defesa Nacional.
Nesta lápide do RTM há a destacar que se verificaram, na Grande Guerra, um total de 46 mortos do Batalhão de Telegrafistas de Campanha, dos quais 7 em França e 39 em Moçambique. Nenhum Angola.
Estes números, nomeadamente o sensivelmente maior número de mortos em Moçambique do que em França é surpreendente, dado que em Moçambique os efetivos eram menores e que em França houve que suportar um conflito de muito maior intensidade, nomeadamente a batalha de La Lys, que não teve qualquer paralelo em Moçambique.
Por outro lado as nossas tropas estiveram em Moçambique os quatro anos da guerra, enquanto que na frente europeia só estiveram cerca de dois; mas a grande causa da disparidade foram as mortes por doença que, devido a falta de adaptação ao clima e a graves insuficiências do serviço de saúde, que curiosamente não se verificaram em Angola.