Contribuição para a Elaboração da História das Transmissões Militares em Portugal por Tenente-General Avelino Pereira Pinto, Novembro de 2003. Advertência Este trabalho que seguidamente se apresenta, não pretende ser um trecho acabado da História das Transmissões em Portugal. Tem apenas a intenção de poder eventualmente servir de lembrança e suporte, para um período limitado a 1950 e 1983, aos estudos […]
Apontamentos e Memórias da Arma de Transmissões entre 1950 e 1983
Grande Guerra – CEP – Companhia de Telegrafistas do Corpo
CEP – Carta de comando do Comandante da Companhia de Telegrafistas do Corpo O capitão de Engenharia Soares Branco foi o responsável pelo Serviço Telegráfico nas manobras de Tancos da Divisão de Instrução. Quando se constituiu o Corpo Expedicionário Português (CEP), ele foi naturalmente nomeado comandante do Serviço Telegráfico do Corpo e enviado para França. Seguiu por caminho […]
Grande Guerra – As Comunicações de um batalhão na linha da frente
Em 10 de Setembro de 1917, o alferes José Augusto do Carmo, chefe da Secção de Sinaleiros do Batalhão de Infantaria 1 pertencente à 6ª Brigada, apresentou um relatório sobre o funcionamento das comunicações ao nível de batalhão nas primeiras linhas. Nesta data, o Comando do CEP ainda não exercia a responsabilidade do Sector Português, estando as unidades portuguesas sob […]
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – 5ª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias 5. 2 As comunicações na Divisão de Instrução – Instrução Foi a instrução nº12 da 1ª Repartição do Quartel General que estabeleceu a instrução a ministrar às secções de Telegrafistas de T.S.F. e de Campanha T.P.F. durante as manobras. – Secção TSF A Secção de TSF, […]
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – 4ª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias 5. As comunicações na Divisão de Instrução – Preparação 5.1 Organização e tarefas As comunicações nas manobras da Divisão de Instrução em Tancos foram asseguradas pelos militares da Companhia de Telegrafistas por Fio (TPF) e da Companhia de Telegrafistas sem Fio (TSF) do Batalhão de […]
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – 3ª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias 4. Breve História das Transmissões no Exército Português até 1916 A primeira unidade militar de Transmissões em Portugal foi o Corpo Telegráfico, criado em 1810, pioneiro das telecomunicações militares e civis em Portugal. Introduziu no país dois sistemas que revolucionaram as telecomunicações da época no […]
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – 2ª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias 3. Os exercícios da Divisão de Instrução Passemos então aos exercícios da Divisão de Instrução. Quando se tornou evidente que Portugal iria enviar uma força para o teatro europeu, o governo decidiu mobilizar e instruir uma Divisão, como forma de preparação para esse fim. A […]
Grande Guerra -IV- Divisão de Instrução, manobras de 1916 – Iª parte
As comunicações na Divisão de Instrução, nas manobras de 1916 Aniceto Afonso Jorge Costa Dias I- As comunicações no exército britânico na Frente Ocidental, onde as tropas portuguesas seriam integradas 1. Introdução A nossa comunicação vai abordar os seguintes aspetos: – As comunicações no exército britânico na Frente Ocidental, onde as tropas portuguesas seriam integradas. – Ideia geral dos exercícios […]
Grande Guerra -III- A Divisão de Instrução (mobilizada)
A Divisão de Instrução mobilizada para os exercícios em Tancos ORGANIZAÇÃO Em fevereiro de 1916, a fim de instruir as tropas que poderiam ser deslocadas para o teatro de guerra europeu, foi mobilizada a Divisão de Instrução para efetuar exercícios em Tancos. A 3 de maio, o Quartel-General da Divisão instalou-se nos edifícios que lhe foram destinados e a 1 de […]
Grande Guerra -II- A Divisão de Instrução (planeada)
Em Maio de 1915 voltou-se a colocar a necessidade de mobilização uma Divisão para atuar no campo de batalha Europeu. A partir de novembro após Afonso Costa formar Governo, foi decidido preparar uma Divisão de Instrução a concentrar em Tancos. Apresenta-se a seguir a composição da Divisão de Instrução que foi planeada para vir a intervir no conflito da Grande […]
Grande Guerra – Um Raid Português – 2 relatório
O raid de 9 de março de 1918 deu origem ao relatório elaborado pelo Comandante da 1º Divisão, General Gomes da Costa,(AHM /Div 1/Sec 35/Cx 144), que a seguir se transcreve. ” RELARÓRIO SOBRE O RAID DE 8/9 CORRENTE SOBRE O BOAR’S HEAD Com o fim de manter elevado o moral das tropas e obrigar o inimigo a temê-las ordenei […]
Grande Guerra -I- Divisão Auxiliar – Composição
A Divisão auxiliar previa a mobilização de 651 oficiais e 19.235 praças, num total de 19.886 homens. Em relação a solípedes eram necessários: De sela- 1987 De tiro- 3864 A dorso- 200 Num total de 5.873 Em relação a viaturas: – Automóveis: Ligeiras para pessoal- 17 Omnibus para pessoal- 15 Camiões para carga- 137 – Viaturas não automóveis: De 2 […]
Grande Guerra – Um Raid Português – 1projecto
De uma forma geral a Frente Ocidental, após a estabilização das forças em confronto, tornou-se numa guerra de trincheiras. No conflito, para além dos grandes ataques procurando romper a linha de defesa adversária, como o ataque a que o CEP e os Corpos de Exército Ingleses adjacentes foram sujeitos a 9 de Abril, verificavam-se confrontos de dimensão reduzida com o objectivo de […]
Apêndice 6 (Autenticação) ao Anexo de Tm à Oop 25 Abril
1) Para utilização nas Redes FOXTROT 2) Para utilização nas Redes LIMA A autenticação consiste num procedimento obrigatório que visa garantir que a entrada de um posto na rede seja uma unidade das nossas forças. Os sistemas de autenticação mais simples, são os constituídos por tabelas com duas entradas. Normalmente o conteúdo das tabelas muda a intervalos de tempo relativamente […]
Apêndice 5 (Lista de códigos de frequências) ao Anexo Tm à OOp 25 Abril
Descrição: 1) Frequências 2) Canais do E/R Racal TR-28 3) Mudanças de canal Este Apêndice é muito interessante de ler, uma vez que nos permite conhecer a forma expedita, engenhosa e aparentemente simples, utilizada na codificação e descodificação dos requisitos 1), 2) e 3) que constam da Descrição acima. De sublinhar que a matéria deste Apêndice, também se enquadra no […]
Apêndice 4 (Lista de códigos de Entidades) ao Anexo de Tm à OOp 25 Abril
Codificação e Descodificação de entidades As observações e recomendações a fazer relativamente a esta lista de códigos, são as mesmas que constam do apêndice 3. Em todo o caso, reafirma-se a proibição de referências em claro a entidades ou outros elementos susceptíveis de fácil identificação pela escuta do IN. De referir que apesar de serem códigos relativamente simples, a sua […]
Apêndice 3 (Lista de códigos de objectivos e locais) ao Anexo de Tm à OOp 25 Abril
Codificação e Descodificação de objectivos e locais A utilização de códigos destina-se a evitar, senão mesmo a proibir, referências em claro, de objectivos, entidades ou outros elementos susceptíveis de fácil identificação pela escuta do inimigo. Nas Instruções de Coordenação do Anexo de Transmissões, deve constar a forma correcta de como utilizar os códigos em vigor, seja qual for o meio […]
Apêndice 2 (Lista de códigos/indicativos das unidades) ao Anexo de Tm à OOp 25 Abril
Descrição: 1) Sector Norte – Agrupamento November 2) Sector Centro – Agrupamento Charlie 3) Sector Sul – Agrupamento Sierra 4) Sector de Lisboa – Agrupamento Lima Durante as conversações via rádio era proíbido identificar as unidades pela sua sigla em claro. Sempre que houvesse necessidade de referir uma qualquer unidade, era obrigatório utilizar o código/indicativo correspondente. Todas as unidades que […]
Apêndice 1 (Esquema das Redes Rádio) ao Anexo de Tm à OOp 25 de Abril
As redes Foxtrot 1 e 2 destinaram-se à ligação do Posto de Comando com as unidades não pertencentes à RML e que actuaram fora de Lisboa. As redes Lima foram destinadas à ligação do PC com todas as unidades que actuaram na região de Lisboa. De referir que as redes foram constituídas com base nas dotações das unidades, a saber: […]
Anexo de Tm à OOp 25 Abril 74
Este documento foi elaborado pelo então Tenente-Coronel Garcia dos Santos e descreve ao pormenor as ligações de transmissões do Posto de Comando (PC) do Movimento das Forças Armadas (MFA) localizado no RE 1, na Pontinha, com as unidades participantes. Estas ligações, rádio e telefónicas, permitiram exercer o comando e a coordenação da actividade operacional. As redes rádio permitiram também, quando […]