O alfabeto homográfico, para transmissão dos códigos de letras e números por bandeiras, segundo as “Instruções Técnicas do Pessoal de Telegrafistas” de 1935 (Regimento de Telegrafistas). Note-se os 3 sinais de serviço (erro, algarismos e letras). Posteriormente, o sinal de erro passou a ser comunicado pelo agitar de ambas as bandeiras.

Outra forma, mais recente, de explicar as posições a tomar para a transmissão de cada código (neste caso apenas representadas as letras). O traço a cheio representa a posição do braço esquerdo, os restantes a posição do braço direito:

2 comentários em “Alfabeto homográfico

  1. Este post do Coronel Canavilhas tem a virtude de ser, tanto quanto eu conheço, o único texto que se escreveu nas transmissões sobre o alfabeto homográfico depois do livro do coronel Bastos Moreira, publicado em 1983 ( no 2º volume das suas “Notas”, pág.3)

    Desse texto extraí-se as seguintes notas:

    O uso do alfabeto homográfico no Exército deveria ter sido oficializado nem 1930, data que Bastos Moreira afirma terem sido oficilizadas as bandeiras de sinais pquenas.

    O mesmo autor refere que além destas bandeiras de sinais pequenas existiam, desde 1884 (data da criação da primeira unidade de Transmissões de campangha) bandeiras maiores (de 1.0×0.9 m com um mastro de 1,8m) que apenas trabalhavam com o alfabeto morse e não com o homográfico).

    Na primeira Guerra Mundial na lista de material existente nos depósitos de material de Transmissões do CEP, na Flandres, não existiam bandeiras de sinais .

    Julgo que em relação ao uso do alfabeto homográfico no Exército português pouco se encontra divulgado, o que leva a que me pareça difícil explicar. porque apenas são reprtesentadads letras, não incluindo a representação de números como acontecia com o Morse. Por outro lado não conheço casos concretos de aplicação das bandeiras de sinais, que julgo terem sido sobretudo usadas nas outras Armas, nomeadamente infantaria e Artilharia. Igualmente pouco conheço da aplicação deste alfabeto nos Exércitos de outros países.

    Ao enunciar esta iminha clara nsuficiência de conhecimentos está implicito o agradecimento aos leitores do post que os queiram completar, contribuindo para a sua melhoria-

    1. As bandeiras apresentadas no artigo “A telegrafia ótica” são as do modelo 1930, mas isso não significa que o alfabeto homográfico não fosse já usado do anterior. Na GG foram usadas pelo CEP, embora no modelo dessa altura a faixa vermelha fosse mais estreita, como comprova uma cópia de uma fotografia desse tempo que possuo, mesmo que não constem da lista de material do CEP.
      Quanto à falta de representação de números, o alfabeto homográfico servia “para transmissão dos códigos de letras e números“, como o texto do post começa por afirmar. Se prestar atenção, os códigos de A a K têm também inscrito o algarismo que representam (1 a 0). E eu até chamo a atenção no post para os 3 códigos de serviço (erro, algarismos e letras).

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