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Atrevo-me a dizer que, as Transmissões, no geral, são uma das Armas “esquecidas” das nossas Forças Armadas. Todos sabemos que são fator importante, mas sempre aparece algo que as ultrapassa e involuntariamente as diminui. Todos conhecemos as espingardas, os tanques, os canhões, … e os rádios? Nunca entendemos tal facto.
Alguma coisa se tem publicado sobre as outras especialidades, umas em profundidade, outras em extensão. Ao chegarmos aos rádios as lacunas são significativas, especialmente não têm aparecido obras oriundas de diversos setores que nos permitam começar a fazer uma história aproximada da realidade. Alguns, isoladamente, o têm tentado, mas esse trabalho apaixonado, levado a peito singularmente, será facilmente esquecido.
E de repente aparece este “nosso blogue” (que me desculpem a apropriação)! Poderá ser ele a aglutinar toda a memória voluntária, todo o documento fotográfico que dorme injustamente numa qualquer gaveta, todos os escritos que nunca viram a luz do dia. Poderá, não, ele é, de facto, o lugar de excelência para passar a documento real todas as informações espalhadas por quantos serviram e servem as transmissões Nacionais.
E tudo terá cabimento, tudo é precioso. Por vezes, para nós, a simples fotografia onde aparece um militar completamente desconhecido, e, lá ao fundo, se descortina um rádio de que tínhamos conhecimento, mas do qual não havia documento fotográfico da sua real utilização, é muitíssimo importante. Um texto onde se mencionem testes, operacionalidades, ou reparações de aparelhos pouco conhecidos/raros, ou que vieram em reduzido número para Portugal, são insubstituíveis. Tudo isso é história que se perderá, se não invertermos este, aparente, adormecimento.
Como se diz nas terras de Vera Cruz, somos obrigados a “parabenizar” os criadores deste espaço. Bem hajam!
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A promoção a post do comentário do sr. João Freitas merece ser festejada, como é habitual nas promoções na carreira militar. Para mais julgo que se adivinha uma brilhante carreira de um Bloguista que já é uma das estrelas de primeira grandeza do Blogue. Parece-me de enaltecer a decisão do Administrador do Blogue, a quem não passaram despercebidos os méritos do comentário, a sua qualidade e a sinceridade e sensibilidade do seu autor.
De tudo o que nos diz no texto permito-me discordar do pedido desculpa (nitidamente por modéstia), por se ter considerado no “nosso Blogue”. Julgo que o não devia ter feito por duas razões essenciais:
– Em primeiro lugar por ter sido, desde a primeira hora, dos mais assíduos colaboradores do Blogue, sempre com posts de elevada qualidade revelando conhecimentos profundos e enorme entusiasmo em os divilgar, além de comentários oportunos, alguns dos quais até mereciam a distinção que agora lhe é conferida.
-Em segundo lugar porque o conjunto dos trabalhos apresentados neste Blogue , conjuntamente com outros que foram aparecendo, permitiram que o Blogue pudesse ultrapassar a difícil fase de lançamento através de uma evolução que permitiu que o Blogue já fosse apenas o “trabalho de um ou dois”, como parecia condenado a ser, mas de uma equipa que não para progressivamente de aumentar.
Em suma o sr. João Freitas, por mérito próprio é, indiscutrivelmente, um dos “nossos” no Blogue. Os meus votos é que para alegria de todos nós – e do próprio (no meu entender) – o processo continue por muitos anos e bons.