Post do MGen Pedroso Lima, o primeiro octogenário da CHT, recebido por msg:

A CHT resolveu prestar uma singela homenagem ao coronel Cruz Fernandes pela passagem do seu 80º aniversário.

Limitar-me-ei à homenagem, não cabendo aqui referir a enorme importância que reconheço à obra que o coronel Cruz Fernandes desenvolveu na sua passagem pela Arma de Transmissões, e que os leitores deste Blogue conhecem através da sua notável História de Vida que o Blogue publicou.

A homenagem consistiu fundamentalmente num almoço, a que se associaram todos os elementos da CHT, incluindo o seu Presidente General Garcia dos Santos. O almoço teve ainda a honrosa presença do Diretor da DCSI, MGen Arnaut Moreira.

O almoço, para além de breves intervenções onde transpareceu a elevada consideração que o homenageado nos merece e dos votos para que continue de boa saúde por muitos anos e bons, foi sobretudo um salutar e jovial convívio de amigos, que os trabalhos da CHT, de há mas de um década, tem consolidado.

Dentro deste espírito foi acentuado que a Comissão de História se sentia muito honrada por passar a ter dois octogenários, o que a tornou mais respeitável e um exemplo a seguir pelos mais novos.

Antes do almoço realizou-se, no gabinete do Diretor da DCSI (atualmente no quartel de Sapadores) uma cerimónia de entrega de um lembrança ao Cor Cruz Fernandes: o livro “Norteando” que aqui se mostra:

NorteandoA entrega do livro foi precedida da leitura de um texto escrito pelo Ten Cor Golias e que foi assinado pelos CHT’s presentes. Antes de assinar tomei liberdade de ler em voz alta o texto, como a foto documenta.

Cruz Fernandes 80anosTenho que reconhecer que a leitura que fiz esteve longe de estar à altura do texto, da autoria do meu amigo tenente coronel Golias. Para compensar apresento aqui o referido texto, que viria a ser assinado também por todos os presentes no almoço.

Camarada Coronel Manuel da Cruz Fernandes,

Este livro celebra o Belo e o Sublime das Terras do Parque Nacional Peneda-Gerês, onde nasceste há 80 anos, em particular da tua Serra Amarela, namorada da Serra do Gerês.

Nele se cruza a imagem e a prosa poética, num diálogo esplendoroso entre o artista e o poeta. Este, tal como tu, teve “a nostalgia do mundo, do desconhecido e da aventura”.

E, partindo, ambos andaram muito para aqui chegar, mas venceram.

Hoje estamos juntos para uma generosa refeição em tua homenagem e na companhia prazerosa que nos fazemos, nesta bondade de estarmos juntos, bebermos juntos e rirmos juntos.

Que a saúde te acompanhe para que se repita este cantar de PARABÉNS, que contes ainda muitos e que nós o comprovemos.

Lisboa, no Largo da Graça, nos idos de Março de 2015