Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg:

2º Período (1855 -1880) A telegrafia elétrica

Em plena Regeneração, verifica-se a introdução, impulsionada por Fontes Pereira de Melo, de uma tecnologia nova e francamente superior à telegrafia ótica, que foi a telegrafia elétrica.

Após a inauguração da primeira rede telegráfica elétrica portuguesa, em 1855, a telegrafia elétrica expandiu-se rapidamente por todo o país, tendo, em poucos anos, feito desaparecer praticamente toda a rede de telegrafia ótica existente.

Entrou-se assim numa nova era, em que o meio dominante foi o telégrafo elétrico.

Ao Corpo Telegráfico, com o pessoal requalificado para a nova tecnologia, coube a missão de operar, desde o início, a nova rede. A rede, alem de se expandir internamente, ligou-se ao estrangeiro e foi aberta ao público em geral.

Esta nova missão do Corpo Telegráfico durou 9 anos. Terminou, em 1864, com a extinção do Corpo Telegráfico, deixando as comunicações telegráficas de ter qualquer vínculo militar, a exemplo do que se praticava nos países europeus.

O pessoal do Corpo Telegráfico foi integrado nos Telégrafos do Reino, o que consolida o importante papel que o Corpo Telegráfico desempenhou como pioneiro e impulsionador das comunicações em Portugal.

Apenas em 1873 a telegrafia elétrica voltou ao Exército, com a criação de uma rede de 12 estações, na área de Lisboa, executada com a colaboração dos Telégrafos do reino.

Nos 7 anos que se seguiram até ao final do período, em 1880, esta rede praticamente não evoluiu.

Nas figuras seguintes apresentam-se os dois principais telégrafos utilizados durante este período:

Telégrafo Breguet
Telégrafo Breguet
Telégrafo Morse
Telégrafo Morse