O CIAJG, “Um projeto espiritual”, é inaugurado no próximo domingo em Guimarães, uma das duas capitais europeias da cultura 2012. José de Guimarães é o pseudónimo do Cor Engº Tm José Maria Marques.
Como escreve no editorial do ultimo número do JL o seu diretor, José Carlos de Vasconcelos, “… mais do que um pseudónimo, passou a ser mesmo como que o seu nome verdadeiro. Quero dizer: o nome também do cidadão, oficial do Exército, engenheiro, que se chama, segundo o BI, José Maria Fernandes Marques”.
Curiosamente, no seu depoimento ao JL, o Cor José Maria Marques apenas se refere à sua longa carreira militar, desde a Escola do Exército até à reforma, como coronel, na seguinte passagem – “Sou de Guimarães, e, aos 15 anos, parti para estudar em Braga. Aos 17, vim para Lisboa e, com 20 e poucos, fui para Angola, cumprir o serviço militar.”
Congratulando-me com por a inauguração do CIAJG ter merecido esta referência no Blogue da CHT, pretendo observar o seguinte.
Julgo que no percurso artístico de José de Guimarães, a sua carreira militar deixou marcas importantes, nomeadamente a sua ligação à arte africana (bem patente no CIAJG), devido à comissão de serviço que fez em Angola durante a guerra colonial.
Mas a sua passagem na Arma também deixou marcas, Com efeito, é conhecido o se papel no projeto da capela do Agrupamento de Transmissões de Angola e na direção da participação do STM no escrutínio das primeiras eleições democráticas realizadas em Portugal no pós 25 de Abril.
Como comandante da Escola Prárica tive a honra de o ter como subordinado, permitindo-me destacar a sua ação desempenho das funções de Diretor da Instrução e de Instrutor, tendo publicado um livro na área da Logística sobre “Gestão de Depósitos”.
Esperamos que, em breve, o tenhamos a participar neste Blogue.