Equipamentos de transmissões da 1ª GM – O “Fullerphone”

O “fullerphone” e o “power buzzer”, que permitia a telegrafia pelo solo (TPS), foram as duas novidades tecnológicas nas comunicações da 1ª GM. Todavia, enquanto o “power buzzer” rapidamente caiu em desuso, ultrapassado pela TSF, o “fullerphone” foi um sucesso, sendo sucessivamente melhorado, de tal forma que na 2ª GM ainda foi muito utilizado. Confesso que antes de me debruçar […]

Conferência sobre Telegrafia ótica em Portugal

A convite do meu irmão João realizei em Coimbra uma palestra (pode ser consultada no menu Palestras, ou ver aqui), no âmbito das “Lojas de Saber” que criou em 2012. A palestra foi destinada a divulgar o tema a uma assistência muito menos preparada para o tema que os visitantes deste Blogue, que nele dispõem de um vasto conjunto de […]

Memórias do Museu das Transmissões

Post do Maj Carlos Rosado, recebido por msg: Foi há tanto tempo que nem tenho já memória muito clara desses tempos idos do arranque do Museu das Transmissões (Tm). Recordemos a aventura… Em Março de 1971, na viagem de curso pela Europa, descobri que afinal gostava de ver museus. Eram museus com vida e nada que se parecesse com salas […]

O Levantamento da participação das Transmissões na Grande Guerra – Dois apontamentos

Para além do tratamento metódico e cuidadoso que vai sendo feito, pela nossa comissão, sobre a participação das Transmissões na Grande Guerra, julgo ter cabimento o relato de pormenores que ajudam a compreender o empenhamento do nosso soldado e a sua adaptação a situações novas. A primeira situação, extraída do livro (A Batalha do Lys, 9 de Abril de 1918 […]

Tancos, as manobras de 1866 e a telegrafia de campanha

O Polígono militar de Tancos, onde se situaram a Escola Prática de Engenharia (hoje Regimento de Engenharia nº1), o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas, mais tarde Regimento de Caçadores Pára-quedistas, mais tarde ETAT (hoje Escola de Tropas Pára-quedistas), a Base Aérea nº 3 – onde eu vivi 10 anos, mais tarde CTAT (hoje Unidade de aviação ligeira do Exército) e o Batalhão de Transmissões nº3 do Casal […]

A evolução do conhecimento da Telegrafia ótica na última década

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Ao passar num alfarrabista encontrei, a preço de saldo, o livro, em 2 volumes, de mais de 1000 páginas, “XV COLÓQUIO DE HISTÓRIA MILITAR,” dedicado ao tema PORTUGAL MILITAR NOS SÉCULOS XVII e XVIII ATÉ ÀS VÉSPERAS DAS INVASÕES FRANCESAS. O colóquio foi organizado pela Comissão Portuguesa de História Militar e realizado […]

Ainda a telegrafia ótica

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Há dias tive a agradável surpresa de receber um telefonema de um dos meus irmãos a comunicar que lera na edição do Público on-line (de 21 de setembro) uma notícia sobre a realização de um evento, patrocinado pela câmara Municipal de Mafra e relativo à divulgação da telegrafia ótica nas linhas de […]

Grande Guerra – Um Raid Português – 2 relatório

O raid de 9 de março de 1918 deu origem ao relatório elaborado pelo Comandante da 1º Divisão, General Gomes da Costa,(AHM /Div 1/Sec 35/Cx 144), que a seguir se transcreve. ” RELARÓRIO SOBRE O RAID DE 8/9 CORRENTE SOBRE O BOAR’S HEAD Com o fim de manter elevado o moral das tropas e obrigar o inimigo a temê-las ordenei […]

Notas sobre a Grande Guerra nas Colónias Portuguesas (4)

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Julgo não ser novidade para ninguém que a Grande Guerra nas colónias portuguesas, em particular em Moçambique onde foi particularmente penosa, é muito pouco conhecida, mesmo na atualidade. Há uns meses, numa exposição, apresentada na Assembleia da República, sobre a participação portuguesa na Grande Guerra, coordenada pela prof. Fernanda Rollo, a guia […]

Depoimentos de sinaleiros franceses na batalha de Verdun

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Tenho o privilégio de ter uma filha que me presenteia com livros sobre a IGM, sabendo do meu gosto pelo estudo da participação portuguesa na IGM, que vem de há muitos anos. O último livro que me ofereceu, depois de uma viagem a França, foi o seguinte: O autor, no livro, apresenta […]

Grande Guerra -I- Divisão Auxiliar – Composição

A Divisão auxiliar previa a mobilização de 651 oficiais e 19.235 praças, num total de 19.886 homens. Em relação a solípedes eram necessários: De sela- 1987 De tiro- 3864 A dorso- 200 Num total de 5.873 Em relação a viaturas: – Automóveis: Ligeiras para pessoal- 17 Omnibus para pessoal- 15 Camiões para carga- 137 – Viaturas não automóveis: De 2 […]

Cândido Mariano da Silva RONDON – Marechal do Exército Brasileiro

Post do Cor António Pena, recebido por msg: Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro[1]  O Marechal Rondon terminou a sua preparação militar em 08 de janeiro de 1890, na Escola Superior de Guerra, com o título de Engenheiro Militar e diplomas de bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais. Antes, aos 16 anos, ingressou no Exército, […]

As fotos dos leitores (15)

Mais uma fotografia da belíssima capela do ATmA, em Luanda, tirada em 1970, amavelmente enviada pelo ex furriel miliciano sr Reinaldo Macedo. Pena não ser a cores, para melhor se verem os vitrais. Nota – não foram poucas as vezes em que muitos de nós subimos ao telhado ao fim do dia para melhor observar o espetáculo que era o pôr […]

Grande Guerra – Organização das Comunicações do CEP – I – A Divisão Auxiliar

Na sequência de conversações entre os governos de Portugal e da Grã-Bretanha, foi elaborado, no Estado-Maior do Exército, em novembro de 1914, um estudo sobre a constituição de uma força expedicionária de nível divisionário (Divisão Auxiliar Portuguesa), que incluiu a criação de um Quadro Orgânico. Pelas circunstâncias que vieram depois a ocorrer, tanto internamente como na disposição inglesa, a Divisão […]

Notas sobre a Grande Guerra nas colónias portuguesas (3)

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Este post é baseado numa carta, escrita pelo tenente de Infantaria Manuel Almeida de Oliveira, que pertenceu à 3ª expedição a Moçambique, comandada pelo general Gil e que complementa o post anterior sobre a Grande Guerra em Moçambique. A carta foi-me facultada pela filha do seu autor, uma vizinha e amiga, a […]

Grande Guerra – Um Raid Português – 1projecto

De uma forma geral a Frente Ocidental, após a estabilização das forças em confronto, tornou-se  numa guerra de trincheiras. No conflito, para além dos grandes ataques procurando romper a linha de defesa adversária, como o ataque a que o CEP e os Corpos de Exército Ingleses adjacentes foram sujeitos a 9 de Abril, verificavam-se confrontos de dimensão reduzida com o objectivo de […]

Notas sobre a Grande Guerra nas Colónias Portuguesas (2)

Post do MGen Pedroso Lima, recebido por msg: Este texto foi baseado no livro “Actas das Sessões Secretas da Câmara dos Deputados e do Senado da República sobre participação de Portugal na Grande Guerra”, de Ana Mira, uma publicação da Assembleia da República de 2002. As sessões resultaram de uma requisição de vinte deputados, nos termos do regimento, e realizaram-se […]

Manuel Teixeira Gomes

Post do Cor António Pena, recebido por msg: Envolvimento na problemática da entrada de Portugal na I Grande Guerra Na sequência da observação dos posts, “A diplomacia portuguesa em defesa das colónias portuguesas antes da Grande Guerra” de 30 de janeiro de 2015 e “A Campanha Portuguesa em Moçambique – A 1ª expedição (1 de 2)” – nº 4, Da […]

A CHT nas Jornadas Técnicas da Arma de Transmissões

A CHT foi convidada pelo Director da Direcção de Comunicações e Sistemas de Informação do Exército, MGen Arnaut Moreira, para efectuar uma apresentação sobre as suas actividades, no início das Jornadas Técnicas da Arma de Transmissões, que decorreram em 19 e 20 de Março. Esteve presente o nosso presidente, General Garcia dos Santos. A apresentação esteve a cargo do MGen […]

A Campanha Portuguesa em Moçambique – A 1ª expedição (2 de 2)

… continuação: Da organização das forças Para Massano de Amorim, que especialmente privilegiamos neste apontamento (mas cujo exemplo se poderá estender a outras expedições), os problemas surgiram quando da organização das forças, tanto no que respeita ao pessoal e material, como aos apoios em Moçambique, assim como aos reabastecimentos e recompletamentos. Por mais bem gizada que estivesse a manobra, na […]